Economia está ligada a política das nações e à vida das pessoas

Publicado em: 14 ago 2020

Campo Grande (MS) – Integrante da equipe econômica responsável por administrar as atividades que visam a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços essenciais para à sobrevivência e à qualidade de vida da população sul-mato-grossense, o Auditor Fiscal da Receita Estadual (AFRE), Ronaldo Vielmo, é o servidor entrevistado do Dia do Economista, comemorado neste 13 de agosto.

Formado há 22 anos, optou pela profissão devido a facilidade de lidar com cálculos. “Ao avançar as séries escolares, comecei a me interessar pelo mercado financeiro e Bolsa de Valores. Contudo, quando ingressei no curso de Economia, me identifiquei com a área fiscal”, afirma.

O início da vida acadêmica na faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Maria, em 1993, encerrou com a colação de grau na Universidade Federal do Paraná, em 1998. Desde então, o comprometimento com a ciência cresceu ainda mais.

“Em 2000 ingressei no cargo de Auditor Fiscal da Receita Estadual e de lá pra cá vim concluindo algumas especializações como a de Finanças Públicas em Birmingham, na Inglaterra”, pontuou.

A estabilidade na carreira fez com que optasse pelo concurso público, onde os profissionais podem atuar em áreas como financiamento, orçamento, tributo, planejamento e análise da conjuntura econômica.  O foco é analisar as consequências de cada decisão político-econômica tomada pelos gestores públicos.

Mas para desempenhar bem as funções em qualquer âmbito é necessário ter fidelidade ao aprendizado, mesmo depois de formado. Assim, o economista destaca a importância de sempre estar atualizado.

“A saúde financeira do Estado e a execução das políticas públicas depende do trabalho do auditor fiscal que constitui, mediante lançamento, o crédito tributário e de contribuições; elabora e profere decisões ou delas participa em processo administrativo-fiscal, bem como em processos de consulta, restituição ou compensação de tributos e contribuições e de reconhecimento de benefícios fiscais; executa procedimentos de fiscalização, praticando os atos definidos na legislação específica. Principalmente na área de legislação, que é muito dinâmica. Então estamos sempre aperfeiçoando nossos conhecimentos”.

Nas diferentes atividades econômicas como agricultura, pecuária, construção-civil e turismo, as quais movimentam boa parte do capital no MS, o auditor, explica que há diferenças para exercer atividades ligadas a economia. Turismo e pecuária obedecem a uma lógica peculiar de mercado. São análises de conjuntura singulares. Além disso, Ronaldo destaca que o economista pode desempenhar funções diversas dentro das áreas específicas como criação de projetos, orçamento, orientação financeira, estudos mercadológicos, viabilidade econômica de execução de projetos, revisão de contratos, auditoria, entre outros.

Questionado se o Estado conseguiria sobreviver sem o trabalho da equipe econômica, Ronaldo expõe uma rede de deveres que garantem os serviços públicos a toda população.

“A equipe econômica é um time essencial para a gestão pública. É ela quem vai montar o planejamento dos tributos de competência municipal, estadual ou federal, saber quando é possível reduzir ou adaptar os impostos, elaborar o orçamento para executar as metas propostas nos planos plurianuais elaborados pelos gestores políticos, provisionar recursos para pagamento dos salários, conceder incentivos fiscais para atração de indústrias e criação de postos de trabalho e principalmente, garantir recursos para a execução das políticas públicas como educação, saúde e segurança pública”, explica.

O servidor conclui que todos devem considerar a economia nas suas vidas, seja nas pequenas coisas, ou nos grandes empreendimentos. “Essa ciência está ligada à política das nações e à vida das pessoas. Uma das suas principais funções é explicar como funcionam os sistemas econômicos e as relações dos agentes econômicos, propondo soluções para os problemas existentes”.

E continua. “É a economia que estuda e propõe soluções, por exemplo, para situações de desemprego em massa, ou grandes crises de mercado. O que vem ocorrendo é que cada vez mais a ciência econômica está analisando os principais problemas em campos que envolvem pessoas em decisões sociais, como os campos religioso, industrial, educação, política, saúde, instituições sociais, guerra, entre outros”, finalizou.

 

Fonte: SAD-MS.

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