Profisco II: coordenador do projeto que vai gerir R$ 150 milhões é auditor fiscal

Publicado em: 26 mar 2018

Campo Grande (MS) –  O novo coordenador do Programa de Apoio à Gestão e Integração dos Fiscos do Brasil (Profisco II) é o auditor fiscal da Receita Estadual de MS, Tadeu de Souza Lourenço Ferreira. Formado em engenharia elétrica e pós-graduado em Direito Tributário, ingressou na carreira pública em 2006. 

A frente da Coordenadoria do Núcleo Especial de Modernização da Administração Estadual (Conemae) desde 2011, Tadeu assume o desafio de coordenar o Profisco II. O programa tem previsão de investir US$ 47,7 milhões ou cerca de R$ 150 milhões em cinco anos, para modernizar a gestão de MS, com foco no controle de gastos públicos. 

Tadeu afirma que o programa vai trazer inúmeros benefícios tanto para o Governo quanto para a sociedade. “Para a gestão pública o ganho enorme será em eficiência, qualidade do trabalho, da prestação de serviços e para a sociedade é a agilidade que a modernização do fisco traz, com serviços que hoje são morosos sendo prestados com mais qualidade  e de forma desburocratizada”, pontua. 

Para montar a estrutura de equipe o banco tem algumas exigências mínimas. A equipe é composta por um coordenador geral, coordenador técnico, coordenador administrativo e financeiro, assessoria de monitoramento e controle, assessor de tecnologia da informação, assessor de controle interno, assessor jurídico e um assessor de aquisições. 

“Dentro da Unidade de coordenação do Profisco (UPC) cada função dessa listada tem uma ou mais pessoas ligadas a elas. Além disso, temos líderes dos produtos que são 16 no total.  A maioria são auditores fiscais. Temos uma equipe boa, com líderes comprometidos”, reforça. 

O coordenador destaca que todas as equipes da Sefaz serão envolvidas no trabalho. “O Profisco só acontece por conta de quem utiliza as ferramentas da secretaria. Os líderes, para que possam ter um produto de qualidade, têm que envolver quem realmente trabalha com o assunto. Não adianta ter um ótimo produto de fiscalização ou de inteligência fiscal, por exemplo, e somente o líder deter o conhecimento. Ele precisa sentar com aquele servidor lá da ponta, colher informações e sugestões para poder montar e desenvolver o produto. Nem todo mundo vai participar das discussões porque seria inviável, mas as ações terão que ser executadas por todos”, reforça.  

O Profisco II será implantado em Mato Grosso do Sul a partir de 2018. A linha de crédito tem garantia soberana do Governo Federal e é concedida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) aos estados e ao Distrito Federal. O objetivo é financiar projetos de melhoria da administração das receitas e da gestão fiscal, financeira e patrimonial dos entes federados. O início do projeto sul-mato-grossense está previsto para o segundo semestre de 2018.

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