O Sistema de Valores a Receber do Banco Central aponta que ainda estão disponíveis R$ 10,56 bilhões em “dinheiro esquecido” por brasileiros em instituições financeiras e bancos para saque.
O sistema já realizou a devolução de mais de R$ 11 bilhões de um total de R$ 21,59 bilhões. De acordo com o último balanço, resgataram os valores 28,8 milhões de correntistas pessoa física e 2,9 milhões de correntistas pessoa jurídica.
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Entretanto, outros 48,1 milhões de correntistas pessoa física e 4,4 milhões de correntistas pessoa jurídica ainda não resgataram os “valores esquecidos”.
Os valores não resgatados permanecem guardados nas instituições financeiras. A consulta e o pedido de resgate podem ser feitos a qualquer tempo.
O SVR é um serviço do BC no qual o cidadão pode consultar se ele próprio, sua empresa ou pessoa falecida tem dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição. Caso o resultado seja positivo, é possível solicitar a devolução.
Como resgatar?
Desde o mês de maio, o procedimento para resgatar o “dinheiro esquecido” mudou. Agora, quem tiver valores a resgatar pode habilitar a solicitação automática. Antes, era necessário fazer um procedimento manual para cada pedido de resgate.
A adesão ao novo serviço é opcional, mas exclusiva para pessoas físicas. Está disponível apenas para quem possui chave Pix do tipo CPF. Quem ainda não possui essa chave e quiser fazer a habilitação automática no SVR, deve cadastrá-la em sua instituição financeira.
Para habilitar a solicitação automática no SVR é necessário acessar a plataforma com uma conta gov.br de nível prata ou ouro e ativar a verificação em duas etapas.
Para ter acesso a recursos de pessoas falecidas, é preciso ser herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Nesse caso e no caso de empresas encerradas, o representante pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br e assinar um termo de responsabilidade para resgatar os valores.
Fonte: Isto é Dinheiro