sexta-feira, junho 6, 2025
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‘Conjunto de despesas está implodindo orçamento público’, diz coordenador do grupo de trabalho da reforma administrativa na Câmara

O Ministério da Fazenda está buscando alternativas ao aumento do IOF. O ministro Fernando Haddad defendeu que a reforma administrativa tenha como ponto de partida o combate aos supersalários no serviço público.

O deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ), coordenador do grupo de trabalho da reforma administrativa, em entrevista aos âncoras Mílton Jung e Cássia Godoy no Jornal da CBN, destaca que os textos da medida podem incluir propostas de ajuste fiscal, entre elas, desvinculação dos benefícios previdenciários ao salário mínimo, desvinculação das despesa de saúde e educação do crescimento da receta e a revisão do gasto tributário.

“Pontos que são muito importantes, difícil para político falar porque são polêmicas essas medidas, mas são aquelas que podem fazer diferença nesse ciclo sucessivo de déficits orçamentários”.

Pedro Paulo ressalta que é preciso fazer um pacto entre Poderes para que todos sentem à mesa e dêem a sua cota de contribuição:

“Sou a favor que as emendas parlamentares também tenham uma redução, 10% a 20% nesse chamado pacto, para que a despesa da União, do Executivo, tenha também um corte para entrar nesse conjunto de esforços para se equilibrar as contas públicas, que o Judiciário também dê a sua cota de contribuição, que estados e municípios também dêem a sua contribuição. (…) se nós não pararmos e fizermos um freio de arrumação e tomar medidas duras o problema é maior na frente” 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pode apresentar ainda nessa terça-feira as propostas alternativas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras. O governo tinha até a próxima segunda para entregar uma outra opção, no entanto, o anúncio deve ser antecipado devido a viagem do presidente Lula para a França. Ontem, Haddad se reuniu com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, para discutir o assunto.

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