Marcos Barbosa Pinto afirma que o custo menor da isenção não é inteiramente repassado aos setores agrícola e da construção
O secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, diz à Folha que a maior parte do ganho com a renúncia anual concedida a títulos isentos, como as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário), fica com bancos, corretoras e investidores dessas aplicações.
Ele calcula que apenas um terço do benefício fiscal da isenção do IR (Imposto de Renda), calculado em R$ 40 bilhões, vai para as empresas do agronegócio, da construção civil e de infraestrutura, que hoje formam polo de resistência à taxação desses títulos.
“O benefício não está indo todo para esses setores. Eles estão ficando com um terço, no máximo. A outra parte do benefício está indo para o investidor, é uma ‘bolsa rentista’, ou está ficando com intermediário, que é o banco ou a corretora que está intermediando a colocação desses títulos”, diz.
Fonte: Folha de SP
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