Segundo o Estadão, as discussões sobre a nova reforma administrativa na Câmara começaram de forma controversa. O coordenador do grupo de trabalho, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), revelou ter 17 propostas para limitar os chamados penduricalhos que elevam os salários no serviço público, mas nenhuma delas foi incluída nos textos entregues ao presidente da Casa. A estratégia é apresentar as medidas primeiro aos líderes partidários, temendo “sabotagem”. Apesar do discurso em defesa da transparência, a proposta evita enfrentar diretamente os privilégios mais polêmicos, como os R$ 18,6 bilhões pagos em honorários advocatícios a membros da AGU desde 2017. Analistas apontam que, sem apoio firme do Executivo e enfrentamento real das distorções salariais, a reforma corre o risco de repetir o fracasso da PEC 32/2020.
Fonte: Estadão
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