segunda-feira, outubro 6, 2025
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Reforma limita home office de cargos públicos a 20% e proíbe para comissionados

Avaliação de desempenho será usada como critério na escolha de servidores que podem adotar o teletrabalho

O texto da Reforma Administrativa que deve ser protocolado pelo relator Pedro Paulo (PSD-RJ) nesta quinta prevê que o trabalho remoto dos servidores públicos será limitado para 20% da força de trabalho do órgão. Além disso, a proposta prevê que a modalidade presencial seja obrigatória para cargos comissionados, e de confiança.

Ou seja: a cada dia, no máximo dois de cada dez servidores trabalharão de casa. Exceções serão permitidas, mas mediante justificativa da necessidade. Atualmente, o funcionamento do teletrabalho depende das normas de cada órgão.

A proposta ainda estabelece que a modalidade presencial será obrigatória para servidores que ocupam cargos de comissão e funções de confiança estratégicos. O “primeiro escalão” (ministros, secretários estaduais e municipais, e equivalentes nos três poderes e órgãos autônomos) não será submetido a esta regra.

Além disso, servidores em de home office não podem morar em outro local diferente da cidade onde o cargo está lotado, com exceção dos cargos que estiverem em regime integral de teletrabalho.

Também é vedado que servidores nesta modalidade morem fora do país, a não ser que haja alguma autorização expressa da autoridade máxima do órgão, que só pode ser concedida em caso da necessidade de acompanhar um cônjuge que esteja a serviço do Brasil no exterior.

A avaliação de desempenho prevista também na proposta da reforma vai servir como um dos critérios de preferência na escolha de servidores que poderão adotar o regime de teletrabalho.

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