segunda-feira, junho 23, 2025
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Taxar os mais ricos é promessa tributária de Lula e Bolsonaro

Campo Grande (MS) – O aumento dos impostos para o “andar de cima” e a diminuição para os brasileiros mais pobres entrou no debate da campanha presidencial nas discussões das propostas de reforma tributária.

Ao menos no discurso e nas promessas, a tributação dos muito ricos tem “unido” as candidaturas para financiar o aumento dos custos com os programas de transferência de renda. Como mostrou a Agenda do Estadão publicada neste domingo 21, a reforma tributária, que não foi aprovada até agora, continua no topo das prioridades para o próximo governo que assumirá em 2023.

Uma reforma que garanta um sistema mais justo com maior progressividade – ou seja, quem ganha mais paga proporcionalmente mais – é pauta histórica do PT. Candidato do partido, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva prometeu uma reforma que aumente a taxação das camadas mais ricas da população e diminua o impacto sobre os mais pobres.

O presidenciável Ciro Gomes (PDT) acenou com a implementação do imposto sobre grandes fortunas para financiar um amparo adicional às famílias mais pobres no valor de R$ 1 mil.

Candidata do MDB, a senadora Simone Tebet fala numa reforma tributária para diminuir desigualdades, mas sem a criação de impostos.

Ministro da Economia e principal assessor econômico do presidente Jair Bolsonaro, Paulo Guedes, na sexta-feira, prometeu também tributar os mais ricos. Ele disse que o governo pretende aumentar a tributação para quem ganha mais, simplificando os impostos como contrapartida. “A base de arrecadação aumenta e essa massa de arrecadação maior paga a transferência de renda”, acenou.

Ao contrário de Lula, Bolsonaro não toca no tema, mas tem dado carta branca ao ministro para continuar falando de propostas na campanha. Ele reforçou que não “entende nada” de economia e, por isso, fala “tudo” sobre o assunto com Guedes.

Tensão

Nem Bolsonaro nem os governos do PT, no entanto, conseguiram aprovar uma reforma tributária.

Um dos principais porta-vozes para a área econômica da campanha do (PT) à Presidência, o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), avalia que a reforma tributária se tornou “emergencial” diante do conflito federativo criado pelo presidente Bolsonaro.

Fonte: Correio Braziliense

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