Campo Grande (MS) – Depois de apresentar lista de 35 projetos “prioritários” para serem votados pelo Congresso, incluindo temas de costumes, o presidente Jair Bolsonaro ouviu dos novos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PSL-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que a agenda do Parlamento é bem menor.
Eleitos para comandar o Legislativo com o apoio do presidente, os dois apresentaram agenda que exclui temas de interesse da equipe econômica do governo, como as privatizações.
A lista de 35 propostas, sem a indicação de urgência e preferência entre os temas, mostrou que o Palácio do Planalto não planeja aprovar reforma relevante na segunda metade de seu mandato.
As reformas tributária e administrativa estão na relação de prioridades, mas sem nenhuma ênfase. Este é o último ano que o governo tem para tentar aprovar reformas institucionais, uma vez que 2022 é ano eleitoral.
Fonte: Valor Investe