Campo Grande (MS) – Se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito, certamente a reforma tributária será aprovada; foi o que disse o ministro da Economia, Paulo Guedes. Essa reforma poderá afetar o salário da população, uma vez que, como consequência, os brasileiros que ganham mais terão que pagar mais impostos.
Guedes afirmou que o plano é simplificar os tributos diante do aumento da tributação. Ele declarou que a base de arrecadação cresce e essa massa elevada paga a transferência de renda.
Possivelmente, como uma forma de atrair a população, o ministro da Economia utilizou a reforma tributária como justificativa para que o Auxílio Brasil continue sendo de R$ 600 em 2023. De acordo com Guedes, a transferência de renda elevada tem conseguido compensar, a partir de receitas extraordinárias, os dividendos das estatais.
Alíquota de 15% sobre os lucros que ultrapassam R$ 400 mil mensais
Anteriormente, ainda neste mês de agosto, Guedes já tinha defendido a incidência de uma alíquota de 15% sobre os lucros que ultrapassam R$ 400 mil mensais. A medida poderia chegar a 60 mil pessoas com salários de R$ 300 bilhões em dividendos por ano.
Atualmente, não existe essa taxação, uma vez que trata-se de uma regra estabelecida em 1996 pela reforma tributária da gestão de Fernando Henrique Cardoso. No ano, o argumento usado foi de que as empresas pagam tributos bastante elevados e que os dividendos deveriam receber isenção como forma de compensação.
Ministro afirma que o desemprego no Brasil vai despencar em breve
A taxa de desemprego pode cair para 8% antes do fim do ano com a recuperação econômica. É o que disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a abertura do congresso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Brasília, no inicio deste mês.
Atualmente em 9,3%, a taxa alcançou, no trimestre encerrado em junho, o menor patamar para o período em sete anos, segundo o que aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
Guedes declarou que antes do ano acabar a taxa de desemprego passará para 8%. Nas palavras do ministro, o Brasil vai encerrar o ano com “o menor desemprego que já vimos nesses últimos 10, 15 anos”.
Fonte: Seu Crédito